terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sobrevivência

"A cada traço seu desenho vai mudar"

Quando você se prepara, sente minuto a minuto cada volta do sangue no seu corpo e acha que tudo vai pender para um lado... você vê que não é bem assim.
A "amaduressência" exige tanto de uma pessoa que, quando se atinge o limite apical, enxerga-se que passou da linha... o crescimento não foi proporcional, não foi mútuo.
Então, não adianta nada se a proporcionalidade é uma regra de três inversa; se um lado cresce demais e o outro diminui em grande significância, passam direto um pelo outro; a tendência é essa, nada de se encontrarem.
Se é assim, exatamente assim, vou procurar minhas origens. Retornar mais calejado, mais maduro...

Sou diferente desse tal desinteresse-moleque que se encontra em qualquer esquina... por um tempo, até que é possível mimetizar um estereótipo... só que, nada conciso, não é a minha realidade!
Eu gosto é do estrutural, daquilo que tem fundamentos... o superficial é supérfluo, agrada as massas e não a mim. Ou seja; no raso do mar não se pode afogar, a menos que não se saiba nadar... meu fôlego já permite alçar braçadas mais longas, não digo ao oceano abissal... mas, posso me aventurar em regiões mais profundas, com garantia de sobrevivência!


Eu sigo assim, mas e você?
Ah, você não vem mais comigo aonde eu for...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um adeus... ou até logo

"Adeus você, eu hoje vou pro lado de lá
Eu tô levando tudo de mim que é pra não ter razão pra chorar
Vê se te alimenta e não pensa que eu fui por não te amar

Cuida do teu, pra que ninguém te jogue no chão
Procure dividir-se em alguém, procure-me em qualquer confusão
Levanta e te sustenta e não pensa que eu fui por não te amar

Quero ver você maior, meu bem... Pra que minha vida siga adiante

[...]

É bom... às vezes se perder sem ter porquê, sem ter razão
É um dom... saber envaidecer

Por si, saber mudar de tom

Quero não saber de cor, também pra que minha vida siga adiante"

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Instável

É claro... tão lógico, tão explícito
Que eu não quero enxergar (?)
Isso tá me consumindo de uma forma tão forte... que cada gesto, cada palavra dói!
Não sei se Sim, quando Não... ou o contrário.
Já nem sei mais por que tanto assim...

E se eu te chamo e não ouço resposta?!

Sem isso, desabo de uma só vez...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Criado-Mudo

"Eu acho que tenho certeza daquilo que eu quero agora.
Daquilo que mando embora, daquilo que me demora.

Eu acho que tenho certeza daquilo que me conforma.
Daquilo que quero entender... e não acomodar com o que incomoda.

E quando eu vou,
É quando eu acho que
Onde é que eu tô
É pouco e tanto faz

Seja o que for, seja o que surge e some... seja o que consome mais

E a história que nem passou por nós direito ainda,
Pr’onde é que foi?"

Anitelli

sábado, 6 de novembro de 2010

Provocação













Num muro qualquer...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tá escrito

Tá escrito nas entrelinhas
Tá escrito lá por dentro
Tá escrito nos seus olhos
Tá escrito no que entrelinha-se lá por dentro, no fundo!

Dispara; o coração vem à boca... bate, sente, flutua!

Basta a rapidez do momento; inconstância!


[basta a rapidez ao se ler o que tá escrito nas entrelinhas

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Transparência

Devia ter deixado transparecer?
Sim.

Agora, preciso não deixar!
Preciso deixar opaco... pra ninguém ver.
Até acho que já está...