Falo muito de mim por saber pouco de você
Sem saber, falo coisas que nem sempre interessam
Falo do dia, da noite, da tarde e da chuva
Só falo por um diálogo, por uma resposta... mas não faço pergunta.
Receio saber sua resposta
Um receio tolo... igual à gota, do pós-chuva, receosa em pular da pétala.
Mal sabe, mas cairá no mar...
Cairei no mar, também?
Falo muito de mim para saber mais de você
Busco semelhanças, ressonâncias, ecos e...
Busco, acima de tudo, teus sorrisos!
Singelos sorrisos
Mesmo que simples, fazem o meu bem.
Um segundo de riso em seu rosto
Já recompensa, satisfatoriamente, um dia de trabalho meu:
- Um dia falando besteiras, procurando coincidências, tentando fazê-la rir... só rir! -
Sorrir.
Busco em ti coincidências, conversas, sonhos e sorrisos.
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Além
"Sei que a tua solidão me dói e que é difícil ser feliz. Mas do que somos todos nós?
Você supõe o céu.
Sei que o vento que entortou a flor passou também por nosso lar
e foi você quem desviou com golpes de pincel."
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Fome
Não ter fome alimenta a forma com que se nutre aquilo que se passa.
Mas eu sinto que não tenho função quando não vejo você bem...
E, aí, me dá fome!
Fome desse seu desalento: quero devorá-lo num ímpeto de inconsciência, na tentativa de absorver essa angústia e destruí-la!
Sim... sem deixar migalhas ou sedimentos, que sobram na sombra sem qualquer sentido.
Mas, sempre tem o "mas"... e é o que mais me afeta.
Essa omissão, essa condição, esse... não dizer. É o que mais me afeta... talvez, pela falta.
Falta em mim o que outrora havia de sobra, havia sobrado.
Não imagino. Perdi. Deixei cair em algum lugar, debaixo da mesa ou na rua, atrás do sofá... sem perceber, quem sabe...
Quem sabe? Não sei...
Mas eu sinto que não tenho função quando não vejo você bem...
E, aí, me dá fome!
Fome desse seu desalento: quero devorá-lo num ímpeto de inconsciência, na tentativa de absorver essa angústia e destruí-la!
Sim... sem deixar migalhas ou sedimentos, que sobram na sombra sem qualquer sentido.
Mas, sempre tem o "mas"... e é o que mais me afeta.
Essa omissão, essa condição, esse... não dizer. É o que mais me afeta... talvez, pela falta.
Falta em mim o que outrora havia de sobra, havia sobrado.
Não imagino. Perdi. Deixei cair em algum lugar, debaixo da mesa ou na rua, atrás do sofá... sem perceber, quem sabe...
Quem sabe? Não sei...
sábado, 16 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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