domingo, 9 de janeiro de 2011

Vida

Sinto vida correndo em minhas veias.
Posso prever o próximo lugar em que meu sangue correrá.
Sinto o que faz viver!
Sinto a vida!
E vivo!
E digo: é bem melhor assim!

"Cada lugar na sua coisa" ou exatamente o contrário... tanto faz.
O que realmente faz sentido é a exatidão das coisas, a simplicidade com que ocorrem (e como ocorrem) e a maturidade em absorvê-las!
É "somente" viver!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Deixo, sim!

Se eu deixo estar... se fica assim, não rende, não anda, não sai do lugar.
A não ser que isso cresça, que se encaminhe pro lado bom!

Mas, preciso da base e da certeza.
Preciso esquecer de pensar... aliás, preciso pensar menos!
Não pensar...

Não adianta o silêncio falar tão alto se, mesmo assim, não se pode ouvir.
É preciso deixar-se levar pelo som desse silêncio... ouvir a música que ecoa como um pedido!
Tantas reticências e tantas palavras escondidas... exatamente como sempre, tanto nos meus como nos seus desabafos!

Mas, é assim, eu sei!

Canção

"Amor, não chora, se eu volto é pra ficar
Amor, não chora, que a hora é de deixar
O amor de agora, pra sempre há de ficar
Eu quis ficar aqui, mas não podia
O meu caminho a ti, não conduzia..."

Geraldo Vandré

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Final de um ciclo

É estranho ter a sensação de que o tempo passa comparada a um tanto de água escorrendo entre os dedos. Os olhos piscam e, em uma fração de segundos, tudo já não é mais como foi. Misturam-se todos os momentos ao ar; tudo o que se tornaria claro, já não passa de cinzas, meras reticências...

Eu nunca entendi o que você quis dizer. Nunca soube ler seu emaranhado de letras e canções e nem suas cerejas molhadas ou suas flores iluminadas pelo sol.
Talvez algumas coincidências ganharam proporções muito grandes e se confundiram aos sentimentos. Eu nunca entendi... talvez porque nem falamos a mesma língua.

Foi triste não saber como transparecer.
O que resta, senão talvez algumas visitas futuras ou palavras mínimas somente para saber como vão as coisas?!

Tudo isso num futuro incerto que passou por cima de um passado quase imperceptível.